Instantes
Nos instantes do meu tempo,
Sinto-me em desalento.
Dor em minha’lma,
Sentimento que se alastra.
Sossegam meus olhos
Libertando-se de gotas envelhecidas.
Chora meu coração,
Meditando a canção de teu doce abandono.
Porque partiste sem deixar cartas debaixo de meu despertador?
Levar contigo meu pobre órgão vermelho e pulsante
Fez-te ainda mais próxima a mim.
Em meio à raiva deste instante,
Um doce sentimento me estimula os sentidos.
Saudades do inverno que outrora me causava repugnância
Pássaros, flores, ninho, água e fogo.
Rodeiam meus pensamentos flash de fatos que não ocorreram
Lenha, relógio, ladeiras, horas..
Liberdade absurda, quando o que se quer é estar em teus braços acorrentados.
Um, dois, três... Contarei ate que esse segundo se vá
Sete, oito, nove... Ate que esse instante se acabe e você resolva voltar.
Retornar, chegar, partir e ir.
Saber que ainda irá chegar
Quem se foi para não voltar
Quem me roubou o adjetivo?
O direito de ser eu mesmo!
Ate quando sofrerei tua mórbida ausência?
Ate quando sofrerei tua mórbida ausência?
Por quantos relances voltarei a lembrar-te,
Como se ainda me pertencesse?
Pois eu sei que Ela nunca irá voltar.
Luis Carlos César
1 comentários:
A-D-O-R-E-I esse texto...me identifique muito com o que há expresso nele...ai.ai.ai...vc me fez lembrar de muitas coisas que imaginava estarem esquecidas,kkkk...
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